domingo, 30 de janeiro de 2011

Sonho real.


E é por essas e outras que eu sigo firme o meu caminho. Cambaleando algumas vezes, caindo em outras, mas nunca desistindo dos meus sonhos.
Muitos nem sempre acreditam no que está destinado à mim, mas nunca, nunca devo deixar de seguir aquele que pulsa vil, vibrante, freneticamente dentro do meu peito.
Por mais que muitos tentem me puxar para baixo, o meu sonho é muito mais forte e me leva pra longe, bem longe de todos que não acreditam em mim.
Eu acredito, e agradeço por aqueles -poucos - que seguem do meu lado sorrindo e segurando a minha mão, a onde quer que eu escolha trilhar.
Hoje eu tenho um conto publicado, por uma editora a nível nacional (Casa do Novo Autor) que me deu a oportunidade de provar a mim mesma que os sonhos podem sim se tornar reais. Amanhã será um livro, com todo os meus sentimentos empilhados, aglomerados, pulsantes, que merecem se tornar palavras vivas pelo ar.
Podem tentar roubar qualquer coisa de mim, mas o que ninguém conseguirá jamais tirar é o que carrego no meu âmago.
Fiz questão de compartilhar com vocês uma das minhas mais recentes - e poucas - felicidades reais. Faço isso por vocês serem também uma dessas felicidades que tanto me faz bem.


Obs.:O texto publicado foi http://anomalymind.blogspot.com/2010/08/ela-ele-ii.html da série "Ela.Ele". Mudei apenas o título para enviar para publicação.



Franciélle Bitencourt.


quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Um pouco de infelicidade...


E por entre todos esses sentimentos de bem querer, amor e poesia, escapa um pouco da infelicidade, que por mais que eu tente preencher com sorrisos, a alma não se sustenta.
Dentre sonhos e realidades, o vazio insiste em me acompanhar, seja num abraço recolhido, num beijo menos demorado, nos olhares que não se cruzam mais.
Carrego a falta de sentir a leveza da vida, de acreditar no inesperado. Envolvo-me de silêncio e de perguntas mal respondidas. Por onde caminham as minhas certezas? Para onde levaram o meu sorriso? Num instante o desencontro, a falta de um rosto, de um corpo, de uma saudade repentina.
O céu cinza a me cobrir tentando afagar um pouco o desencanto. O que sou, o que quero ou apenas o que sinto, só eu, somente eu, percebo de fato mas nem sempre consigo entender.
Sinto falta do avesso, do pulsante, do vil.
A vida caminha, sem perguntar se permito e eu quase consigo me perder no meio de mim.


Franciélle Bitencourt.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011


Uma das maiores qualidades - e mais difíceis de se encontrar - em uma pessoa é a humildade. Quando se erra e se percebe o erro, deve-se ter a hombridade de assumi-los, pedir perdão e se redimir. Não é feio nem coisa de gente fraca. Isso é ser honesto e, além de tudo, se permitir recomeçar.
A humildade deve ser mais importante para si mesmo do que para os outros. Ela nos permiti ter a consciência tranquila além de nos mostrarmos leais a nós mesmos e aos nossos conceitos.
Franciélle Bitencourt.





Sei que já falei algumas vezes sobre o assunto "Honestidade", mas é que nada é mais admirável numa pessoa do que ser honesto. Tendo esse adjetivo no seu ego o restante é tudo consequência. O bem, o amor, o respeito serão o resultado disso. Pena que nem todos pensam - e agem - assim.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ela. Ele. IV


Ele desliga a televisão, apaga as luzes e abre a porta da sacada. A lua cheia, o céu pintado de nuvens e estrelas, se apresentam emoldurados pelo marco da porta, como se tivessem sido pintados com o mais intenso dos sentimentos para ser dado de presente à ela, naquela momento. Ela se surpreende, sorri. Os olhos emanam uma brilho diferente, de desejo e encantamento. Ele sorri suave, deita-a na cama, cobre-a de nudez, venda-lhe os olhos. Ela nada fala, tudo consente, sabia que não havia motivos para temer. "Mais uma noite que você vai ser minha. Não se mecha, não me toque, apenas apure seus outros sentidos e sinta.", diz ele ao pé do ouvido.
Como uma máquina fotográfica, ele salva na memória cada canto daquele corpo nu, que só se mexia com a respiração ofegante que não permitia o contrário. "Você fica tão linda coberta da lua!" - diz ele enquanto a sua respiração acelera instintivamente junto a dela. Ela sorri, enfeitiçada por aquele momento nunca vivido pelos dois. Ele começa a beijá-la, dos pés até a nuca. Cada beijo lhe transmite uma reação, um arrepio, fazendo-a se contorcer. Ora geme, ora se perde. Ele a abraça forte e a ama, como todas as vezes que o momento lhes permitia. Era intenso, era avesso. A química, o corpo, a pela, o tesão, o desejo. Ele soltava sussurros sinceros, nem sempre de doçura, mas impulsionados pelo querer. Rendeu-se ao mel do corpo dela. Ela faz o que lhe foi pedido, se entregando sem nada ver mas tudo sentir. Românticos hostis. Desesperados por amor. Banhados da luz da noite.
Ele tira a venda dos olhos dela, que extasiada vê a sua frente a imagem mais deslumbrante da sua vida: o amor envolto de sorrisos, estrelas e bem-querer.
Ele se deita sobre o peito dela e adormece, como um anjo, que veio para lhe guardar. Ela olha para aquele mesmo céu que consagrou aquela noite e agradece.
A vida mais uma vez lhe provara que tudo valia a pena, se fosse embalada pelo verdadeiro amor.


Franciélle Bitencourt.

sábado, 15 de janeiro de 2011

A verdade sobre os relacionamentos.


"Amar é nunca ter que pedir perdão."
(Frase do filme Love Story: Uma história de amor.)
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Há mais ou menos duas semanas, assisti o programa da Oprah. A entrevistada era a atriz Ali MacGraw, grande estrela do sucesso de bilheterias Love Story: Uma história de amor. Em 1970, quando o filme foi lançado, Ali era uma jovem. Hoje, com 70 e poucos anos, ela mora com um gato e um cachorro nas montanhas do Novo México. Longe da fama e dos holofotes, a simpática atriz falou do filme, de como lidou com o sucesso e dos relacionamentos que teve. O par romântico de Ali no drama foi o ator Ryan O'Neal, marido de Farrah Fawcett, que faleceu recentemente.
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Fiquei bastante interessada na entrevista por dois motivos. Primeiro, pela frase do filme "amar é nunca ter que pedir perdão". Segundo, pelas declarações que Ali deu. Ela disse ter aprendido o que é o amor depois de 50 anos, pois tinha dificuldade de relacionamento, de lidar com o outro e consigo mesma. Com isso, perdeu amores, deixou paixões escorrerem pelo ralo. Isso me fez pensar em diversas coisas e escrever o texto que você lê agora.
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Não acho que o amor perdoa tudo. Acredito, sim, que ele pode ser mais forte que qualquer coisa. Ele vence tudo, enfrenta qualquer parada. Mas tudo isso só acontece quando você quer e se permite. A gente precisa se dar uma chance de vez em quando. Alguns vivem com os olhos fechados, sonhando, ao invés de despertarem e enxergarem o que está ao lado deles. O amor é imperfeito, cheio de manias e muitas vezes é um baita mal educado. E tudo bem, pois penso assim: se de vez quando não acordo em um bom dia, por que o amor deveria? A gente se cobra muito e, consequentemente, cobramos coisas do amor. Esquecemos que o amor não nos deve nada. E que devemos, sim, pedir perdão. Amar é ter que pedir perdão quando a gente faz burrada. Quem não faz uma merda de vez em quando? Quem não erra? Se a gente ama, a gente quer que o outro esteja bem. Se a gente pisa na bola e fere o outro, queremos que ele nos perdoe. Por isso, amar é pedir desculpa quando magoamos quem mora dentro da gente. Love Story, você não sabe de nada.
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Não quero descobrir o que é amar daqui a 50 anos. Nem sei se estarei viva até lá, mesmo porque, hoje, tenho certeza que já descobri. Assim como já descobri que não devemos querer que o outro se antecipe. Ninguém tem a obrigação de antecipar os seus desejos. Ah, ele devia saber como me sinto. Não, ele não devia. Se você quer que ele saiba, diga. Se você quer que ela perceba, fale. As pessoas acham que as outras têm bola de cristal. Mais da metade das brigas dos casais acontece porque um acha que o outro deveria saber, ter desconfiado, ter se dado conta, ter visto, ter enxergado. Tá, eu sei, eu sei, eu sei, tá legal? Eu sei que a gente quer que o outro se preocupe com a gente, que nos cuide, mime, ame, carregue no colo, faça bilú-bilú-tetéia, mas peraí, não vamos exigir coisas que não podem ser exigidas.
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A gente está aqui para aprender, para tirar alguma lição dessa vida maluca. Sabe qual o melhor aprendizado? Conviver com pessoas. As pessoas têm coisas lindas e horríveis para nos ensinar. Aprendemos a toda hora, em todo lugar. Aprendemos com relacionamentos, aprendemos quando abraçamos o outro, quando calamos, quando ouvimos, quando beijamos, quando nos irritamos. Aprendemos a cada vez que queremos aprender. O importante é querer estar junto, querer não desistir.
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Ninguém tem a obrigação de saber o que a gente pensa. O que as pessoas devem é respeitar o que pensamos, isso sim. E entenda: ninguém vai pensar como você porque ninguém sente como você. Não queira colocar uma fita métrica imaginária no coração do outro e medir vamos-ver-quem-ama-mais. O amor não tem medidas, números, não cabe na balança. Cada um tem seu jeito, sua forma, sua personalidade. A gente tem que aceitar. Não só o outro, mas a gente mesmo. E viver.


Por: Clarissa Corrêa.



Esse é o tapa que muita gente merece levar na cara - inclusive eu.


"E eu fico sozinho esperando por você, meu bem querer..."

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Desejo.


Tenho desejo desse amor ardente,
Que sinto no seu olhar flamejante,

Que repulsa do seu corpo vil.


Tenho sede do seu corpo indesvendável,
Da sua mão nas minhas pernas,
Do seu suor junto ao meu.

Quando eu falo que te quero, é porque te amo

Amo-te de qualquer jeito

Com doçura, com euforia, com pecado, com inocência.


Quanto mais te tenho, mais te quero

E quanto mais te quero, mais meu corpo implora pelo seu, aqui, colado.

Gosto desse amor sem medidas, desse amor sem repulsas

Desse amor que tudo sabe, que tudo sente.


A gente se entende, em meio aos nossos abraços

Dentro de quatro paredes,
No íntimo de nosso âmago.

Vem. Cola. Gruda. Prende. Segura. Deseja. Ama. Castiga.
Faz-me cada vez mais querer-te amar e amar.




14/06/10
02:14 a.m.

Franciélle Bitencourt.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

- É grave ser diferente?


(...)
- É grave forçar-se a ser igual: provoca neuroses, psicoses, paranóias. É grave querer ser igual porque isso é forçar a natureza, é ir contra as leis de Deus, que, em todos os bosques e florestas do mundo, não criou uma só folha igual à outra. Mas você Acha uma loucura ser diferente e por isso escolheu Villete para viver. Porque, aqui, como todos são diferentes, você passa a ser igual a todo mundo. Entendeu?
(...)

Do livro "Veronika decide morrer" de Paulo Coelho. Pág. 199.






É por essas e outras que eu prefiro viver seguindo o meu âmago, instintivamente.
Terceiros gostando ou não disso.