quinta-feira, 19 de maio de 2011

Nada pior.


Nada pior do que fingir que está tudo bem. Nada pior do que meias verdades, meias mentiras. Nada pior do que um sorriso amarelo. Nada pior do que a falsa certeza. Nada pior do que o cansaço. Nada pior do que a falta do velho bem querer.


Franciélle Bitencourt.

segunda-feira, 16 de maio de 2011


Há verdades que ti batem na cara, ti surram, ti sufocam, ti machucam, mas ti ensinam a viver, a reaprender. E a ser forte. E a ser livre.


Franciélle Bitencourt.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Estranhamente bom.


É estranhamente bom conhecer alguém que se pareça com a gente. É estranho porque o normal é não conhecer, não se achar em outra pessoa, é se sentir sozinha em meio a maioria. Normal é ser taxada de inocente de mais, sonhadora de mais, bobona de mais, e ainda ser obrigada a levar todos esse adjetivos - que deveriam ser recebidos como elogios - pelo lado mais pejorativo que possa existir. E ter que ficar quieta. E ter que continuar pensando que talvez eles estejam certos. Até aparecer alguém - ou algumas pessoas - para ti mostrar que você não está tão sozinho assim.
Não sei se posso atribuir toda essa minha sensibilidade extrema de hoje à temida TPM, talvez até seja e sendo assim, prefiro levar esse momento que a dita "maior inimiga das mulheres - e dos homens também! - nos proporciona como uma válvula de escape, para liberar tudo o que tenho de melhor aqui dentro, mas com uma pitadinha de melancolia. Soltar os meus extremos, usar isso como desculpa e ligar para quem eu gosto só pra dizer "eu te amo, você é muito importante pra mim", ou para olhar para o lado e pedir um abraço sem medo, ou também pra dizer à quem eu mal conheço, o bem estranho que ele me faz, sem que esse alguém nem possa imaginar.
É estranhamente bom gostar de quem a gente mal conhece somente por sentir a energia dela, o olhar dela. É estranhamente bom descobrir que existe alguém que pensa como você, sem nem precisar trocar uma palavra se quer.


Franciélle Bitencourt.