A sensação da falta, da abstinência, da ausência, correi por dentro, dilacera, faz faltar o ar.
O tempo corre e não pergunta se queremos ir junto, ele só nos carrega, nos empurra, não dando a alternativa de decidirmos ficar eternizados em um momento ou se esperamos ele - o tempo - passar.
As horas passam, os abraços se perdem, o cheiro se dissipa, o gosto na boca é engolido e só permanece a falta do bem-querer, que tanto faz bem.
O coração não perde a palpitação, a ocupação do amor e a certeza - que amenizam a dor - mas por mais que se saiba que o melhor sentimento do mundo se concentra metade no peito e metade no estômago - junto com as borboletas - a necessidade da presença é inevitável, e o desejo pelo corpo irremediável.
Nada substitui o beijo no pescoço, a mão no corpo, a língua na boca, o cheiro entranhando na alma, o "eu te amo" ao pé do ouvido.
Franciélle Bitencourt.
Tanta coisa que não tem como substituir. Tem pessoas que não entendem isso muito bem. =/
ResponderExcluirFlores!
Li esse texto num momento em que realmente a saudade me aperta. E acho que não há no universo, sentimento mais amargo que a saudade. Sei lá, acho muito injusto o tempo não nos deixar mais tempo com as pessoas que amamos. Podemos passar uma vida toda ao lado dela, mas, quando ela nos é tirada, queremos tanto passar, nem que seja alguns minutos com ela, novamente. Mas se o tempo fosse bom mesmo, não começaria com "T" de "tranqueira" né rs
ResponderExcluirUm beijo, Fran!
Também tenho um blog, há algum tempo. Visito o teu direto porque me identifico de uma maneira única.
ResponderExcluirUm dos textos mais bonitos que tu já fez! O toque das palavras, exatamente como elas são, em sua real essência.
Continua assim, encantando com o tom suave das tuas palavras, colocadas em belas frases, formando perfeitos textos.
Um grande beijo e SUCESSO!
Nada substitui o toque né!! Muito prazer ! bj
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