E o coração acha que pode ir e vir aqui por dentro. Uma hora bate no peito, outra hora no estômago, quando não está na boca ou na palma das mãos.
Tem vida própria, age como se não houvesse razão a ser seguida, como se o cérebro existisse apenas para controlar os movimentos e as partes do corpo.
Ora acelera no peito, mediante um delírio de amor. Outrora cai pro estômago, onde se esconde em meio a acidez do mesmo, achando que isso é melhor do que tentar superar os medos. Quando menos se percebe é arremessado para a boca, onde fica na dúvida se volta para o peito - de onde nunca deveria sair - ou se se rola para as mãos, mesmo sabendo que o cérebro - aquele que comanda apenas os movimentos e as partes do corpo - irá decidir pra onde ele deve ir: se voltará pra dentro do peito ou se será arremessado para lata de lixo, onde muitas vezes o coração quis estar.
Mas ele insiste em arriscar, sempre em nome dos seus sentimentos. Seguidor fervoroso dos seus instintos de sobrevivência.
Franciélle Bitencourt.
Tem vida própria, age como se não houvesse razão a ser seguida, como se o cérebro existisse apenas para controlar os movimentos e as partes do corpo.
Ora acelera no peito, mediante um delírio de amor. Outrora cai pro estômago, onde se esconde em meio a acidez do mesmo, achando que isso é melhor do que tentar superar os medos. Quando menos se percebe é arremessado para a boca, onde fica na dúvida se volta para o peito - de onde nunca deveria sair - ou se se rola para as mãos, mesmo sabendo que o cérebro - aquele que comanda apenas os movimentos e as partes do corpo - irá decidir pra onde ele deve ir: se voltará pra dentro do peito ou se será arremessado para lata de lixo, onde muitas vezes o coração quis estar.
Mas ele insiste em arriscar, sempre em nome dos seus sentimentos. Seguidor fervoroso dos seus instintos de sobrevivência.
Franciélle Bitencourt.
O meu ta na mão de outra pessoa =/ .
ResponderExcluirQue belo texto, Fran!
ResponderExcluirCreio que, numa possível hierarquia sentimental, tem-se os sentimentos no topo, seguido do coração e, por ultimo, o cérebro. Talvez seja por isso que o coração não respeite os comandos do cérebro, mas sim dos sentimentos. Quando a aflição comanda, lá vai ele para a boca. Quando a aflição vira angústia, então ele corre para as mãos. E assim ele vai seguindo, afinal, o coração é a emoção dos sentimentos e, portanto, não pode desrespeitar tal hierarquia que lhe foi imposta.
Gostei mesmo!
Beijos Fran, tenha um ótimo domingo e uma excelente semana!
lindo post..amei..muito intenso como eu gosto..bjs..bom dia
ResponderExcluirEstá fantático. Descreve muito bem o comportamento do coração que não conseguimos controlar...
ResponderExcluirSe quiseres passar pelo meu blog, é recente e ainda não tem muitos leitores http://secretscolorful.blogspot.com/
Beijinho
Fran... adorei te ler!...
ResponderExcluirBeijos!
AL