segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Meu eu, seu. Seu eu, meu.


Já não sei mais separar o meu eu do seu eu.
Você veio eufórico, direto, quente, se infiltrou
.
Fez da minha carne, seu alimento,

Do meu corpo, seu mapa-guia,

Fez da minha saliva o líquido que sacia sua cede.

Não sei mais onde eu começo e onde você termina.
Fusão deliciosa de nossos corpos habitados por uma só alma.




Franciélle Bitencourt.

sábado, 25 de setembro de 2010

Ele...


"Pois eu, eu só penso em você
Já não sei mais por que
Em ti eu consigo encontrar um caminho, um motivo, um lugar pra eu poder repousar meu amor."




E essa foi a primeira coisa que ela escutou de manhã cedinho, que a fez estremecer do pélvico ao cervical, na fila do ônibus para o colégio. Era ele chegando sorrateiramente, radiante, com um sorriso doce e único, sussurrando ao seu ouvido a música que intitulavam como deles. Deu-lhe um beijo no canto da boca, como mais um das formas de demonstrar aquele amor imensurável, que perdurava há vidas.
Oferecia ali a ela, como todos os dias da sua vida, o que ele tinha de mais precioso: o seu coração.






Franciélle Bitencourt.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Aceite-se.


Há oportunidades que surgem instantaneamente. Ou se agarra com todas as forças, sem pensar nas supostas consequências, ou se faz de conta que ela nunca existiu.

Não lamente, não remoa, não abafe.
Não se julgue.
Aceite-se.

Aprenda a enxergar o que há de bom em tudo que lhe é oferecido.
E também quando você diz não.




Franciélle Bitencourt.

terça-feira, 21 de setembro de 2010


E por mais que os dias sejam duros, e que a vida tente fazer com que você desista de algo que nem começou, e que algumas horas pareçam tão amargas, o amor, está ali. Por mais que lhe ponham obstáculos, e que tentem lhe intimidar, que lhe menosprezem, ele, o verdadeiro amor, está ali, a espera. Por mais que ninguém consiga enxergar o que está há um palmo do seu nariz, que tentem ofuscar o brilho que emana do seu interior, que os fatos - acasos - te levem ao chão, o amor verdadeiro, estará ali. Ele tem a graça de mostrar que nada é tão grande que possa lhe abalar, que és mais forte do que pensam, mais perspicaz do que acreditam que você seja, maior do que você mesmo se vê e que nada importa nessa vida se você tiver aquele, o tão desejado amor verdadeiro ali, de braços abertos a lhe esperar.



Gosto de falar de amor, falo porque me faz bem, me revigora, me acalma, me trás o deleite de suspirar por

ALGUÉM.


Franciélle Bitencourt.


"Suspiro tanto quando penso em você, chorar só choro às vezes, e é tão freqüente. Caminho mais devagar, certo que na próxima esquina, quem sabe. Não tenho tido muito tempo ultimamente mas penso tanto em você que na hora de dormirvezenquando até sorrio e fico passando a ponta do meu dedo no lóbulo da sua orelha e repito em voz baixa te amo tanto dorme com os anjos”

Caio Fernando Abreu


"Não troque um grande amor por uma simples aventura, quase sempre não vale a pena. Não espere perder para dar valor."

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Sinfonia do coração.


"Tum tum, tum tum, tum tum tum tum, tum tum, tum tum, tum tum, tum tum, tum tum, tum tum, tum tum, tum tum, tum tum, tum tum, tum tum, tum tum, tum tum, tum tum, tum tum, tum tum, tum tum, tum tum, tum tum, tum tum, tum tum, tum tum, tum tum, tum tum, tum tum..."



Ela ficou ali por horas, se deleitando da mais bela sinfonia composta pelo maior compositor de todos os tempos: o coração dele. Música que embalava os seus sonhos enquanto se mantinha encostada sobre o peito do ser a quem mais amava.
Ali, ela conseguia ver anjos.




Franciélle Bitencourt.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Tentativa.


Uma amizade, um sentimento, um amor mal resolvido é e sempre será uma ferida mal cicatrizada. Muitas vezes vai incomodar, doer, inflamar, quem sabe até sangrar. Uma casquinha, superficial, até se forma, na tentativa de se curar o que, muitas vezes, não tem cura.
Procurando redimir a existência dessa feriada mal cicatrizada, tenta-se não tocar mais ali, não mexer, cutucar. Passa-se um remedinho, faz-se um curativo, e continua-se a levar a vida como sempre e com o tempo, percebe-se que nem dói - ou doía - tanto assim, que o incomodo é suportável e até surge a possibilidade de fingir. Fingir que ela não está ali.

Mas, mesmo assim, lateja, se por descuido, cutucar sem querer.




Franciélle Bitencourt.

terça-feira, 7 de setembro de 2010


"Um namorado deu um desafio a sua namorada de viver um dia sem ele. Sem qualquer tipo de comunicação e a disse que se ela fizesse isso, a amaria para sempre. A namorada aceitou. Ela não ligou ou mandou mensagens para ele por todo o dia, sem saber que seu namorado tinha apenas 24 horas de vida porque estava sofrendo de cancêr. Ela foi a casa do seu namorado feliz no dia seguinte. Lágrimas cairam quando ela o viu deitado com uma nota ao seu lado: "Você conseguiu, amor. E agora, você consegui fazer isso todos os dias? Eu te amo."