
Eu sou tanto, sou tantas, sinto tanto, transbordo tanto. E como posso querer que me entendam se eu mesma me perco em minha loucuras e estranhezas? Já não sei mais controlar tudo o que sinto e até mesmo o que deixei de sentir. Entrego-me as minhas angustias e fraquezas. Permito-me sentir mais do que o meu peito suporta. Deixo-me derramar em lágrimas. Desfiguro-me em lamúrias.
Meu coração já não reconhece suas batidas, se entristece com o que vê, se lamenta pelo que não alcança mais.
A vida dança ao som de Le Moulin, e aquele sentimento arrancado do meu coração se transforma em batidas perturbadoramente calmas e descompassadas, fora de mim. Sensações descobertas ao acaso, excitações impertinentes e imprudentes. Culpas inexistentes que gritam no meu âmago. Sensibilidade que entorpece e enlouquece. Melancolia inexplicável e persistente. Vontade exorbitante de abafar essa dor que dói no peito. Ambição tremenda de fugir mim.
Franciélle Bitencourt.
(:
ResponderExcluirAs vezes também quero fugir de mim.
ResponderExcluirE quem nunca pensou isso que atire a primeira pedra.
bju
http://mentecorderosa.blogspot.com/
...que angústia.
ResponderExcluirAtt.,
Luks
Fujir tentando se encontrar!
ResponderExcluirBela passagem!
Saudade de vc no meu cantinho!
Te aguardo la comentando ein!
Beijos
"Entrego-me as minhas angustias e fraquezas."
ResponderExcluirNos entregamos nos menores detalhes, nos mais profundos sentimentos.
"Meu coração já não reconhece suas batidas, se entristece com o que vê, se lamenta pelo que não alcança mais." Seria a pior das sensações se não fosse tão poética. Adorei o blog, o conteúdo!
ResponderExcluirParabéns! Abraço,
Bruno