terça-feira, 15 de junho de 2010

Você pode me consertar?


Sem palavras bonitas, sem explicações vis, sem meias emoções.
Apática, empática.
Hoje me confundo em meio a sentimentos, sensações.
Exausta do ardor da rotina, da exigência incabível, do abalo desnecessário.
Anseio por mudança, liberdade, pelo inesperado.
Sinto-me perdida em meio a devaneios.
O seu mundo pode até desabar, mas isso não quer dizer que seja relevante.

Alguns sonhos vagos, alguma esperança permanece.

Aflora no peito a vontade de gritar quem eu sou,
mas a razão mostra que isso cabe somente a mim saber - se é que um dia se pôde saber.
Angustia, medo, insegurança. Frutos de um desejo exorbitante que eu prefiro ignorar.

Vulnerabilidade não é sinônimo de fraqueza.

No fim, sei que tudo se torna simples e magnífico, basta não desconfiar do que se julga certo, e não ter medo de amar.

Franciélle Bitencourt.

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