sábado, 3 de julho de 2010

00:37 a.m.

Extasiada.
Não sei dizer bem ao certo o porquê, mas me sinto assim agora.
Escureci a vista, tudo gira, eu apago. Por segundos, me desfaço.
O medo se desencadeia, gritando, pulsando, fazendo ressurgir algo que a tanto não me recordava mais.
Sangro por dentro. Dor. Vazio.
Tudo adormece, e eu luto para que isso me deixe, saia de perto de mim.
Corro pro vago, imploro, vejo a minha paz a alguns passos.
Espero que ela me veja, e venha me abraçar forte, para me trazer a luz que insisti em me deixar.
Refaço-me.
O conforto, do abraço da minha paz, me acalma e me acolhe, como se nada pudesse me atingir. Nunca mais.
O sangue seca, a ferida já não dói tanto.
Respiro.
Refaço-me.


Franciélle Bitencourt.

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