segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Meu eu, seu. Seu eu, meu.


Já não sei mais separar o meu eu do seu eu.
Você veio eufórico, direto, quente, se infiltrou
.
Fez da minha carne, seu alimento,

Do meu corpo, seu mapa-guia,

Fez da minha saliva o líquido que sacia sua cede.

Não sei mais onde eu começo e onde você termina.
Fusão deliciosa de nossos corpos habitados por uma só alma.




Franciélle Bitencourt.

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