quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Desejo.


Tenho desejo desse amor ardente,
Que sinto no seu olhar flamejante,

Que repulsa do seu corpo vil.


Tenho sede do seu corpo indesvendável,
Da sua mão nas minhas pernas,
Do seu suor junto ao meu.

Quando eu falo que te quero, é porque te amo

Amo-te de qualquer jeito

Com doçura, com euforia, com pecado, com inocência.


Quanto mais te tenho, mais te quero

E quanto mais te quero, mais meu corpo implora pelo seu, aqui, colado.

Gosto desse amor sem medidas, desse amor sem repulsas

Desse amor que tudo sabe, que tudo sente.


A gente se entende, em meio aos nossos abraços

Dentro de quatro paredes,
No íntimo de nosso âmago.

Vem. Cola. Gruda. Prende. Segura. Deseja. Ama. Castiga.
Faz-me cada vez mais querer-te amar e amar.




14/06/10
02:14 a.m.

Franciélle Bitencourt.

4 comentários:

  1. Muito, mais muito lindo!
    Amor e sensualidade estão sempre ligados, e você consegue falar dos dois de uma maneira tão natural, tão linda e gostosa de se ler!
    Parabéns pelo lindo poema!
    Beijos!

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  2. Leve, simples, bonito, profundo...Traz uma leveza incrível nas suas palavras e fez eu ir longe nos pensamentos. Parabéns

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